segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

CARMEN MIRANDA

Hoje é um dia especial, a exatamente 100 anos nascia Carmen Miranda, um dos maiores mitos do Brasil (se não o maior de todos). Então como não poderia deixar de ser, venho homenagear essa estrela que nunca apagará seu brilho, nem mesmo a morte é obstáculo para ela. Pense num talento, num charme, numa elegância... Procurei entre seus balangandãs uma música para representar toda a grandeza dessa portuguesa de nascimento, mas brasileira de coração, opções são muitas, mas como o espaço aqui é restrito, decidi postar a letra que mais me emociona, e que também é o primeiro fonograma gravado por Carmen, chama-se Triste Jandaya. Quem quiser conhecer mais desse mito e até ouvir essa, entre outras músicas (o acervo é maravilhoso) é só entrar no http://carmen.miranda.nom.br/


Carmen Miranda (1909 - 1955)


Triste Jandaya

Jandaya, tão bonititinha, no terreiro é uma santa
Ela véve tristezinha, por saber que o galo canta
Cuma não sabe cantar, véve triste a saluçá
Periquitinho, quedê Jandaya? Percure nos miará...
Mas não vá comê meus mio, que é de meu galo armoçá!
Que é de meu galo armoçá!

Se voa arto atrapaia os gavião
P'rá não comê os pintinho na bêra do riachão
Vô ranjá uma ispingarda, p'rá cabá com essa cambada
Periquitinho, quedê Jandaya? Percure nos miará...
Mas não vá comê meus mio, que é de meu galo armoçá!
Que é de meu galo armoçá!

Gavião deu lá na roça, que eu tinha no São Gonçalo
Comeu os meu mio todo, que eu sustentava meu galo
Ô gavião, se tu descê, ai, se aperpare p'rá morrê!
Periquitinho, quedê Jandaya? Percure nos miará
Mas não vá comê meus mio, que é de meu galo armoçá!
Não vá comê meus mio, que é de meu galo armoçá!

[Canção-Toada De Josué de Barros. Acompanhamento pelos violões de Josué de Barros e Rogério Guimarães. Gravado em 4 de dezembro de 1929]



By Segundo




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