sábado, 31 de janeiro de 2009

HOMENAGEM AO ARTISTA

Faz um tempinho que o pessoal do grupo teve essa idéia, mas acabou ninguém colocando em prática... Então como estou com a faca e queijo na mão e o nosso querido ator Wellington Azevedo completou mais um ano de vida, resolvi estrear esse cantinho para homenagear figuras especiais, que tanto podem ser do grupo ou personalidades interessantes... Aguardo sugestões!!!

MÊS DE JANEIRO

Wellington Azevedo (29/01)


By Segundo



terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Sobre Lourdes Ramalho

Neste post um pouco da história da grande Lourdes Ramalho, autora da peça "A Eleição".



(Lourdes Ramalho - 1985)


QUEM É LOURDES RAMALHO


Maria de Lourdes Nunes Ramalho, ou Lourdes Ramalho, como é conhecida literariamente, é uma escritora nascida no início da década de 1920 (23 de agosto, 1923), no sertão de Jardim do Seridó, fronteira do Rio Grande do Norte com a Paraíba, numa família de artistas e educadores: bisavô violeiro e repentista, mãe professora e dramaturga, tios atores, cordelistas e violeiros. Na infância, enquanto recebia o que havia de melhor em termos de educação formal no sertão, Lourdes Ramalho cresceu ouvindo cantorias de viola e histórias contadas por vendedores de folhetos e assim aprendeu, desde cedo, a amar sua terra e a cultura do seu povo. Essa relação, de natureza atávica, da autora com a poesia popular, na realidade, se confunde com a história de seu bisavô, Hugolino Nunes da Costa, um dos expoentes da primeira geração de cantadores surgida no sertão paraibano em meados do século XIX dando seqüência a uma linhagem iniciada por Agostinho Nunes da Costa, considerado o pai da poesia sertaneja nordestina. É deste contato com cantadores, cordelistas e contadores de história que vem o aprendizado dos procedimentos próprios da literatura popular, mais tarde assimilados em sua dramaturgia.



O QUE LOURDES RAMALHO ESCREVE


A maior parte da produção literária de Lourdes Ramalho é de textos para teatro. Seu fazer literário passa, entretanto e desde sempre, pela poesia e, ultimamente, contempla, ainda, a área da genealogia – revelando-se também aí a pesquisadora de fontes históricas, interessada em descobrir as raízes judaicas da cultura nordestina e, por extensão, da sua própria família. Suas primeiras peças foram escritas por volta dos seus 10-12 anos de idade, quando brincar de teatro era sua diversão favorita. Incentivada pelos tios e, sobretudo, pela mãe, a menina Lourdes colocava no papel as falas e as ações das personagens que re/inventava e, em seguida, comandava os ‘ensaios’ para as apresentações, de que também participava e que aconteciam em reuniões familiares e escolares. Datam desse tempo as primeiras versões de alguns dos seus muitos textos teatrais infantis.

Quando escreveu o primeiro texto teatral propriamente dito, em 1939, Lourdes era ainda uma adolescente. Aluna de um colégio interno, no Recife, indignada com a precariedade de condições da escola, põe no papel, em forma de comédia, seus protestos contra a falta de professores qualificados, a má qualidade da alimentação e as medidas disciplinares abusivas. Transformado em cena pela própria autora, o texto foi apresentado na festa de encerramento do ano letivo do colégio, detonando um embate entre pais e mestres, que resultou na expulsão da aluna-escritora.

Nos trinta anos seguintes, ou seja, entre as décadas de 1940 e 1970, é na sala de aula e em grêmios artísticos estudantis que Lourdes, conciliando seu o ofício de dramaturga e poeta com o de professora, encontra espaço para suas atividades de animação cultural, voltadas especialmente para a cena teatral e já então anunciadas como projeto de vida. De 1975 em diante, após a primeira montagem teatral do seu texto As velhas, seus textos começam a ser montados fora de Campina Grande, na Paraíba, onde reside até hoje, ganhando a estrada rumo a outras partes do país através de festivais de teatro amador.


OBRA


Em mais de cinco décadas de dedicação apaixonada ao universo do teatro, Lourdes Ramalho já assinou quase uma centena de textos teatrais, nos mais variados gêneros. Vários desses textos ganharam o palco, pela mão de diferentes encenadores, como também muitos já foram publicados como livros.

  • A Eleição
  • A Feira
  • A Mulher da Viração
  • As Velhas
  • Chã dos Esquecidos
  • Charivari
  • Corrupio e Tangará (O Pássaro Real)
  • Festa do Rosário
  • Fiel Espelho Meu
  • Fogo-Fátuo
  • Frei Molambo
  • Guiomar Filha da Mãe
  • Guiomar Sem Rir Sem Chorar
  • Maria Roupa de Palha
  • Novas Aventuras de João Grilo
  • O Diabo Religioso
  • O Novo Prometeu
  • O Reino de Prestes João
  • O Romance do Conquistador
  • O Trovador Encantado
  • Os Mal Amados
  • Presépio Mambembe
  • Uma Mulher Dama
  • Viagem no Pau-de-Arara

Texto: Valéria Andrade

Fonte: http://www.lourdesramalho.com.br/



By Segundo




sábado, 3 de janeiro de 2009

Estréia da peça "A Eleição"

Vamos começar as postagens do ano com fotos e a sinopse da peça "A Eleição"

A peça é uma sátira que nada fica a dever a campanhas políticas, nas quais a compra e venda de votos, as fraudes, agressões, fofocas e cambalachos, sacodem a vida das cidades interioranas brasileiras. Nela vamos encontrar o alienado, o padre-político, o doutor-candidato, o escrivão desonesto, a vitalina linguaruda, os eleitores de cabresto, que trocam de partido como quem troca de roupa. É o reinado do "quem dá mais".



(Cartaz de divulgação da peça...)


(Perpedígna e Idelfonso (Francis e Sandemberg) deram um show...)


(Jaime (Wellington) foi o maior sucesso...)


(O padre Inocêncio (Pablo) mostra a que veio...)


(Hora do agradecimento...)

O blog estava meio abandonado, mas apartir de agora estou de volta pra dar uma turbinada nele... Por enquanto o UnP Encena está de férias, mas breve, breve, muito em breve estamos de volta e com tudo!!!

Em 2009 muitas novidades!!!

Aguardem!!!

By Segundo