O Grupo de Teatro UnP ENCENA, estréia novo espetáculo. “Promessa é Promessa” texto de Ruth Freire, com direção cênica da profª Ana Francisca Oliveira, com estréia marcada para o dia 29 de setembro às 20h no Teatro de Cultura Popular.
O texto mostra os hábitos e costumes do povo nordestino, através das manifestações folclóricas, com danças, crendices e religiosidade, mostrando a fé e a esperança de um dia melhor e mais vivido.
A autora faz uma viagem da praia de Cardeiro (São Miguel do Gostoso) à Juazeiro no Ceará, através do personagem principal que passa pelos caboclinhos de Ceará Mirim, Araruna em Natal, Pastoril em Tangará, a festa de Santana em Caicó, Cajazeiras, Catolé do Rocha, Cariri, e finalmente Juazeiro.
O espetáculo é um drama, que conta à história de um garoto que recebeu o nome de Cezarino Cardeiro das Dô. Cezarino por ter nascido de parto cesariano, Cardeiro porque mora na praia do Cardeiro e das Dô por ter causado muito sofrimento e dor a mãe. Para pagar a promessa que seu pai fez a Padre Cícero, ele precisa ir a pé até Juazeiro no Ceará, carregando uma cruz. Apesar do drama vivido pelo personagem, o espetáculo mostra com muita alegria e brilho a cultura regional, através das danças folclóricas característica de cada região.
O grupo de Teatro UnP Encena se apresentou no IV Congresso de Educação realizado pela Universidade Potiguar na unidade Roberto Freire. Apresentando cenas do espetáculo "A Eleição", o elenco mostro trechos como do "Cagadouro Público" e a famosa cena das Tribunas.
Na peça, o elenco mostra o cenário política do "quem dá mais" na tentativa de conseguir votos e se eleger.
Sinopse da peça.
O Texto recria, criticamente, o universo político da gente comum do sertão nordestino, enfatizando as relações de tensão e opressão estabelecidas neste contexto social e, de outro lado, a riqueza cultural do universo popular da região. A peça é uma sátira que nada fica a dever a campanhas políticas, nas quais a compra e venda de votos, as fraudes, agressões, fofocas e cambalachos, sacodem a vida das cidades interioranas brasileiras. Nela vamos encontrar o alienado, o padre-político, o doutor-candidato, o escrivão desonesto, a Vitalina linguaruda, os eleitores-de-cabresto, que trocam de partido como quem troca de roupa. É o reinado do “quem dá mais”.
(Dona Pepa e Idelfonso Alcanforado)
(A inauguração do Cagadouro)
Homens e Mulheres de Fundão... (Todo o elenco em cena)
O Grupo de Teatro UnP ENCENA se prepara para mais uma Apresentação da peça “CANCÃO DE FOGO” desta vez em Ceará Mirim a convite da Fundação Nilo Pereira deste município. O Texto é do dramaturgo e poeta Jairo Lima sob a direção da profª Ana Francisca Oliveira.
A peça foi inspirada nos seguintes folhetos: “a vida de Cancão de Fogo” “o testamento de “Cancão de Fogo” “o neto de Cancão de Fogo”. Um personagem marcante do teatro popular nordestino. Cancão o “super herói”, o “espertalhão” que consegue enganar a todos, menos a morte! Envolvendo vários personagens típicos do nordeste, o autor apresenta uma comédia que retrata situações de uma época, porém ainda presentes numa realidade atual.
ELENCO
CANCÃO DE FOGO - LEONARDO DA VINCI
MARIA PITOMBEIRA - FRANCIS AVELINO / FÁTIMA ALBANO
O Grupo de Teatro UnP ENCENA formado por alunos da Instituição, apresenta a peça “A ELEIÇÃO no TAM - Texto de Lourdes Ramalho, para uma platéia de ensino médio de Escolas públicas e privadas através do Projeto Teatro/Escola. Serão duas sessões: Tarde e noite, às 15h. e 20h. aberto também à comunidade interna e externa. Ingressos à venda na bilheteria do Teatro.
Preço: R$ 7,00 estudante.
Sinopse
O Texto recria, criticamente, o universo político da gente comum do sertão nordestino, enfatizando as relações de tensão e opressão estabelecidas neste contexto social e, de outro lado, a riqueza cultural do universo popular da região. A peça é uma sátira que nada fica a dever a campanhas políticas, nas quais a compra e venda de votos, as fraudes, agressões, fofocas e cambalachos, sacodem a vida das cidades interioranas brasileiras. Nela vamos encontrar o alienado, o padre-político, o doutor-candidato, o escrivão desonesto, a Vitalina linguaruda, os eleitores-de-cabresto, que trocam de partido como quem troca de roupa. É o reinado do “quem dá mais”.
Nem tudo é motivo de comemoração no dia do teatro, especialmente em Natal, a falta de uma programação especial, incentivos, mostra que as artes cênicas por aqui anda esquecida pelos governantes... Sendo assim posto uma matéria (protesto) do jornal Diário de Natal para reinterar o protesto... Viva o teatro em Natal...
A batalha no Dia Mundial do Teatro em Natal
Hoje é dia de lembrar de duas classes das artes cênicas. Em âmbito nacional, a vez é do circo, lugar onde é possível desfrutar de momentos agradáveis proporcionados por palhaços, malabaristas, acrobatas, equilibristas e toda a magia que vem dos intrigantes truques dos ilusionistas. E, no mundo inteiro, o dia é do teatro e seu conjunto complexo de profissionais que atuam nos palcos e bastidores com o intuito de provocar no público os mais diversos sentimentos. Enfim, são essas artes, que por vezes se misturam e atraem pessoas de todas as faixas etárias e sociais, a ganharem destaque nas programações oficiais do Governo do Estado e da Prefeitura de Natal, no decorrer desta sexta-feira, dia 27 de março.
Mas, parece que nem tudo é motivo de alegria, especialmente quando o assunto é “teatro”. A maior parte dos grupos e artistas independentes que compõem o Movimento Redemoinho - fração do Rio Grande do Norte, por exemplo, decidiu que sua ausência durante as comemorações seria a melhor resposta para definir a questão “o que há para se comemorar?” Um espaço de compartilhamento de idéias estéticas e políticas, o grupo potiguar do Redemoinho, que vem se reunindo semanalmente e sem interrupções há um ano, preferiu mostrar aspectos que denunciam certo descaso para com os que acreditam e querem sobreviver do movimento teatral.
Um deles é a constatação de que o Estado não possui uma política pública que proporcione regularidade e segurança às ações dos diversos grupos formados. “O teatro no Rio Grande do Norte não tem o que comemorar. Não existe nenhuma política voltada ao teatro para o Estado”, reforça Titina Medeiros, atriz, integrante do Grupo Carmin e participante do Movimento Redemoinho. Segundo ela, o que existe para esta área não passa de uma “política de editais” e, assim mesmo, esporádicos e pontuais. ‘‘Queremos os editais, mas queremos, acima disso, uma lei de fomento ao teatro’’, destaca, frisando que, sobre essa questão, o grupo já encaminhou um projeto do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade do Natal, à Fundação Capitania das Artes, da Prefeitura de Natal.
De acordo com a representante do Redemoinho, os grupos teatrais precisam de uma manutenção permanente, que agrega desde uma sede com sua estrutura básica a recursos com passagens aéreas, caso haja algum evento fora do Estado. ‘‘Somente com uma legislação nesse sentido, como já existe na cidade de São Paulo, por exemplo, teremos uma garantia de segurança, sem que a cada entrada e saída de governo tudo tenha que ser novamente acordado. O que a gente quer é que vire lei. Isso pode parecer muito, mas sequer uma política de edital nós temos’, lamentou.
Já em âmbito estadual, o movimento Redemoinho formulou e enviou à Fundação José Augusto, em meados do ano passado, a proposta do edital Chico Villa de Circulação, que foi aceito. Mas, ainda de acordo com Titina Medeiros, até agora nada foi posto em prática. A atriz diz que a promessa da Fundação é de que o edital seja publicado até o dia 15 de abril. ‘‘Existem muitos espetáculos montados, mas não existe uma demanda de exibição e circulação pelo interior do Estado’’, disse. Segundo ela, a FJA alegou a demora em virtude de burocracia. ‘‘Essa foi a promessa da Fundação e também um dos motivos de nós não sairmos para comemorar’’.
Outro ponto levantando por Titina é em relação às Leis de Incentivo à Cultura de Natal e do Estado (Djalma Maranhão e Câmara Cascudo).”Elas são dificílimas. O governo dá a chance ao empresário de reverter seus impostos em patrocínio cultural, mas eles não vêem o teatro com bons olhos. Como é muito pontual, o cara da empresa não tem interesse em manter uma “pecinha de teatro” que é a forma como eles enxergam. Eles acham que o teatro não traz um retorno bom’’, disse.
FJA: “A burocracia é inevitável”
Tatiane Fernandes, assessora técnica da Fundação José Augusto, admite que o edital de circulação proposto pelo grupo Redemoinho ainda não foi publicado devido a questões burocráticas e que a divulgação desse regulamento está dependendo da liberação dos recursos destinados. 'Isso poderá acontecer durante as comemorações do dia 27 ou até a primeira quinzena de abril', disse ela, que também é produtora cultural e integrante do grupo de teatro “Elas”. “É uma discussão e uma mobilização pertinentes. Mas, é importante destacar que a política da Fundação é de que os editais existam e, com eles, haja mais transparência. A burocracia, nesse caso, é inevitável”, apontou.
Ela lembra que, na área do teatro, a Fundação está com três editais a serem lançados, que são o de circulação (Chico Villa), teatro de rua (Lula Medeiros) e um terceiro que garante auxílio montagem. 'A idéia é que essas ações gerem uma mobilização mais estruturada e não apenas pontual, ou seja, que todas as vertentes do teatro sejam discutidas', explicou Tatiane, que citou ainda os teatros de Natal e interior geridos pela Fundação, além do Centro de Formação e Pesquisa Teatral, que proporciona formação em várias áreas do teatro para pessoas de todas as idades. 'É de lá, por exemplo, uma das principais referências do teatro potiguar no Brasil: João Marcelino', citou.
Luta por melhorias desde os anos 80
Não é de hoje que grupos teatrais se mobilizam para tentar garantir direitos básicos. Na década de 1980, diversos movimentos se uniram em prol de melhorias, o que prosseguiu até o início da década de 90. Uma das integrantes da Companhia Teatral Alegria, Alegria, grupo surgido em 1982, a atriz Fafá Arruda diz que ter um dia que lembre o ofício do profissional do teatro e da arte em si é positivo. ‘‘Mas, em relação à questão das políticas públicas de incentivo à área, a situação se complica. Existem muitas dificuldades em relação à manutenção e produção dos diversos grupos teatrais’’, diz, frisando que o Alegria, Alegria sobrevive, basicamente, com a venda de seus espetáculos.
TCP tem programação comemorativa
Ainda segundo Tatiane Fernandes, o dia 27 de março será marcado pelo lançamento oficial do projeto do Festival Agosto de Teatro, que será aberto ao público, a partir das 17h, no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel (TCP), ao lado da Fundação José Augusto. O público poderá prestigiar a participação de Rodrigo Bico, seguido da Cia. Cara Melada, do Mamulengueiro Shicó, de Assú, da Cia Monicreques, da Xaranga do Riso, dos atores Geraldo Maia, Hélio Júnior, fechando com a apresentação de um vídeo-homenagem aos grupos artísticos do estado.
O I Festival Agosto de Teatro será de âmbito estadual, e acontecerá entre os dias 7 e 15 de agosto, contando com a participação de vários municípios potiguares. As apresentações acontecerão no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, Teatro Alberto Maranhão, Centro Experimental de Teatro e Praça Augusto Severo. O evento acontecerá anualmente e visa aproximar a produção teatral da população, além de fortalecer a capacitação dos profissionais e que haja uma política de intercâmbio.
Hoje saiu duas notas no site da Prefeitura do Natal, sobre o rumo das artes na cidade, coloco as matérias na integra para os interessados...
Funcarte convoca imprensa para divulgar Plano de Gestão Cultural
A prefeita Micarla de Sousa e o presidente da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), César Revorêdo, convidam toda a imprensa para um café da manhã nesta quinta-feira (26), às 8h15min, na Galeria de Artes da Funcarte.
O motivo é a divulgação do inédito Plano Municipal de Gestão Cultural de Natal, cujo objetivo é propor novas idéias para a cultura, aliadas a projetos culturais já consagrados, além de demonstrar como aplicar essas propostas nas artes cênicas, literárias, musicais e visuais.
Dia Internacional do Teatro é comemorado com reflexão sobre os rumos das artes cênicas
O Dia Mundial do Teatro, comemorado na próxima sexta-feira (27), será um momento de introspecção para a Escola Municipal de Teatro Carlos Nereu de Souza. Na data, a Prefeitura do Natal, através da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), realiza uma solenidade entre gestores públicos, estudantes de teatro e a classe artística sobre as políticas públicas a serem adotadas pela nova gestão, além de ouvir sugestões e críticas dos presentes no evento.
Participam da solenidade comemorativa o vice-prefeito Paulo Freire (representando a prefeita Micarla de Sousa), o presidente da Funcarte, César Revorêdo, o coordenador do Espaço Cultural Francisco das Chagas Bezerra de Araújo, Amaury Junior, o diretor da Escola Municipal de Teatro, Lenilton Teixeira, os estudantes de teatro e todos os artistas interessados. O diálogo acontece às 19h na sede da escola, que fica no prédio do Espaço Chico Miséria, na Zona Norte.